Saúde mental e Espiritualidade: interfaces do cuidar ampliado

“O valor fundamental da vida depende da percepção e do poder de contemplação ao invés da mera sobrevivência.” 
Aristóteles

O conceito de saúde construído pela Organização Mundial de Saúde (OMS) se mostra complexo, ampliado e singular.

Tais prerrogativas buscam uma compreensão que engloba uma série de determinantes sociais os quais vão além da ausência de uma doença. Pois, a saúde passa a ser compreendida como um estado de bem-estar global (biopsicossocial), com essa premissa a noção de saúde se tornou uma condição e sofre influência de algumas variáveis.(1-2)

No Brasil a saúde conforme consta em sua constituição é um direito de todos e dever do Estado. Isso posto, o Sistema Único de Saúde (SUS) legitima, organiza e direciona o cuidado a partir das diretrizes: universalidade, integralidade e equidade.

Dessa forma, todos devem desfrutar das ações em saúde, em todos os níveis de complexidade e ainda precisa singularizar as necessidades, porque cada pessoa apresenta um contexto social, econômico e cultural únicos.(3-4)

A dimensão sociocultural proposta pelo SUS no campo da saúde e saúde mental permanece como um grande desafio a se trabalhar. Em contrapartida, as tecnologias de imagem e farmacológicas entre outras cresceram absurdamente nos últimos anos.

Tais modernidades e recursos ajudam no diagnóstico e tratamento, mas não alcançam as extensões subjetivas daqueles que buscam um cuidado que vai além dos oferecidos pela ciência médica.(2-4)

Neste contexto, não abordar a questão da espiritualidade e da religiosidade como mais um recurso do cuidado se mostra inicialmente, no mínimo, contraditório.

Entretanto estudos que tratam da relação da espiritualidade e sua interface com o processo de saúde e doença tem aumentado consideravelmente.

Atualmente algumas universidades trazem frequentemente discussões para a academia através da realização de eventos e de publicações que promovam um diálogo entre esses dois campos de cuidado.(5,6,7)

Este material foi produzido para incitar reflexões e práticas que compreendam a importância da espiritualidade para as pessoas, em especial as pessoas em sofrimento psíquico, e pensá-las como parte do cuidado em saúde proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e Organização Pan-americana de Saúde (OPAS). Para tal partiremos do pressuposto que: as dimensões da saúde compreendem o bem-estar físico, emocional, espiritual, ambiental, mental e social. (OMS,1998)

No que concerne a espiritualidade no contexto hospitalar, com pessoas internadas, um estudo realizado em um hospital em Baltimore (EUA) revelou que 74% dos pesquisados considerou importante sua crença religiosa como potência para o tratamento(8).  Recentemente, um estudo realizado no Brasil mostrou que 87,5% de pessoas internadas em um hospital psiquiátrico se declararam religiosas.(9)

A partir deste contexto faço um convite para que essa leitura seja um ponto de partida e permita que profissionais, usuários familiares, comunidade civil e acadêmica construam pontes entre estes saberes. É importante que se examine os aspectos sociais e antropológicos das pessoas e seu encontro com a sua fé.

Seguiremos então apresentando duas questões relevantes para nossa reflexão: como pensar a influência da dimensão espiritual da pessoa em sofrimento psíquico e que tipo de cuidado oferecer?

Como respeitar, ressignificar e ampliar a práxis de saúde mental de maneira que a questão da espiritualidade/religiosidade não se dê apenas como um sintoma que precisa ser remitido farmacologicamente?

 Espiritualidade, Religiosidade e Religião:  O que quer dizer tudo Isso? 

“Os olhos são inúteis, quando a mente é cega”

Oscar Wilde

Para seguirmos ao encontro das questões supracitadas será necessário trazer alguns conceitos que se relacionam a compreensão desta temática. Certamente existem visões distintas e complementares, mas as descritas nesse texto concorrem de maneira mais adequada ao proposto para essa discussão.

A intenção desse escrito é fomentar reflexões críticas que conversem com a dimensão espiritual enquanto um cuidado em saúde, que estejam em consonância com os conceitos e diretrizes da OMS e do SUS e dialogar sobre o cotidiano do trabalho em saúde mental com a espiritualidade/ religiosidade.

Dito isso descreveremos brevemente os conceitos de espiritualidade, religiosidade e religião. Essas três palavras trazem conceituações bem distintas, entretanto muitas vezes são empregadas como uma única ideia, quase sinônimos.(10-11)

Definido como algo pessoal que dá sentido a vida, a espiritualidade é aqui compreendida como algo transcendental, que não se vê ou se compreende apenas pela racionalidade.(7,10,11).

Nesse sentido, existe algo sagrado capaz de levar o sujeito para um reflexão sobre si, sua relação com o outro e sobre seu lugar no universo para além de um corpo físico e/ou psíquico.(12)

Já a religiosidade parte de pressuposto da necessidade de uma doutrina e de uma certa coletividade para sua existência, ou seja, partilhada por grupos com valores sociais e culturais que dão corporeidade a convicções/crenças específicas(7,10,11).

Enquanto a religião seria a institucionalização da religiosidade. Desta forma a religião pode ser uma escolha/identificação da pessoa ou determinado pelo corpo social ao qual está inserida.

 A Psiquiatria e a Saúde Mental: Visões sobre a espiritualidade/ Religiosidade

          ”Nada do que foi será de novo do jeito que já foi um dia”

Lulu santos e Nelson Mota

 O modelo biomédico em que se pautou a psiquiatria clássica surgiu na Europa. Dessa forma é preciso que o leitor identifique de onde partiu a referência de ciência naquele momento. Essa historicidade se faz importante, pois houve um modelo de referência para pensar a saúde e, consequentemente, a psiquiatria. Portanto partimos do modelo cristão ocidental para pensar e construir essa narrativa psiquiátrica.

Dito isso, seguiremos com algumas reflexões: como cuidar da dimensão espiritual daqueles que não estão referenciados pelo cristianismo?

É possível realizar uma leitura clínica ampliada que conduza a avaliação psíquica considerando a espiritualidade como um dado ou mesmo um indicador?

Ao tomar o Brasil como exemplo, assim como, a diversidade da população que o habita desde o descobrimento estaremos diante de um problema se a única referência for o modelo eurocentrado.

Pois a partir de estudos anteriores podemos constatar que o tratamento das pessoas com sofrimento mental foi afetado pelas diferenças de religião entre pacientes e profissionais. Tal fato se evidenciou por meio do contraste entres as manifestações cristãs e não cristãs.

Isto fica evidente em um dos trechos da obra “Entre sanatórios e terreiros: Ulysses Pernambucano, René Ribeiro e o projeto reformista da psiquiatria social (1919 – 1949)” onde cabia aos psiquiatras avaliarem as práticas religiosas nos terreiros no estado de Pernambuco:

Ou seja, a repressão desmedida não só não resolveria como agravaria o “problema”. O braço armado do Estado, neste assunto específico, deveria se submeter ao saber médico e atuar como uma ferramenta a serviço da psiquiatria e sob as ordens dos psiquiatras – esgotados os recursos “educativos”.

Deste modo, era o psiquiatra quem determinaria quando determinado agrupamento religioso deixava de ser um problema de saúde pública para se tornar um problema de segurança pública.

Outro texto de René Ribeiro a tratar da temática religiosa, certamente o seu mais importante estudo na área como médico, foi Alguns resultados do estudo de 100 “Médiuns” (1937), artigo que trás um resumo de uma pesquisa, cuja elaboração estatística foi muito maior que a apresentada no texto.

O diálogo com o supracitado trabalho de Pedro Cavalcanti (1934) é constante. O grupo de cem religiosos, aqui estudado, foi submetido a exames clínicos de saúde mental e a exames psicotécnicos – Quociente de Inteligência288 e Perfil de Rossolimo289 – para avaliar suas capacidades mentais. (VICENTINI, 2018, p.163)

A visão dos psiquiatras sobre as manifestações religiosas não cristãs daquela época era identificada e classificada como algo de ordem patológica. Considerando que muitas vezes se manifestavam na produção artística, delirante e /ou alucinatória. (13)havia uma certa identificação sócio-racial para a doença mental:

O espiritismo é apresentado como um “problema de saúde mental”, inerentemente ligados à pobreza e às classes populares.

Esta religiosidade evidenciaria um complexo problema social relacionado aos problemas de saúde mental: “esses centros se distribuem na quase totalidade nos bairros pobres, bairros habitados pela parte de nossa população de nível cultural inferior[…] Deste modo, a dimensão do “problema religioso” para René Ribeiro era um emaranhado, onde pobreza, doenças e deficiências mentais, assim como o charlatanismo e exploração da credulidade popular estariam unidos em um todo inextrincável e complexo.(VINCENTINI, 2018, p. 170)

Embora saibamos sobre existência da diversidade de expressões e instituições religiosas presentes no Brasil e no mundo, não identificamos este tipo de intervenção higienista e policial quando se trata de manifestações cuja referência é das religiões cristãs.

Este tipo de acontecimento também se deu entre religiões indígenas, embora encontremos muito mais dificuldade em levantar este tipo de dado. Tal escassez é descrito por Silva (2016) quando traz um artigo sobre a saúde mental da população desta população:

Não apenas as pesquisas sobre saúde mental entre os povos indígenas no Brasil são escassas, mas os poucos artigos encontrados demonstraram, em sua grande maioria, pouca reflexão teórica e epistemológica sobre o uso das categorias saúde mental (e correlatos) e indígena.

Também foi possível observar que existem poucas produções de cunho teórico. Não se trata de desqualificar as pesquisas de campo, mas de ressaltar a possibilidade de uma prática sem rigor teórico tornar-se cega e etnocêntrica. (SILVA, 2016, p.412).

Pode-se perceber, apesar da pouca oferta de dados, que a comunidade indígena, constituinte dos pilares da formação do corpo social que habita o Brasil desde antes da descoberta também não possui o necessário reconhecimento do exercício de sua religiosidade.

Por conseguinte, preciso abrir um breve parênteses a fim de atentar para o fato que afora a escassez de dados para as religiões não cristãs, há uma outra lacuna a ser preenchida neste tipo de estudo.

Pois apesar de existirem pesquisas com a temática espiritualidade e religiosidade no campo da psiquiatria e da saúde mental ainda há um déficit de investigações que proponham produzir uma interface entre essas dimensões ofertando novas ferramentas que versem acerca da perspectiva conceitual.

Os acontecimentos acima descritos se constituem como pontos de reflexão sobre os desafios colocados para a saúde mental. Pois se para a psiquiatria a dimensão espiritual devia ser reprimida, tal lógica não pode ser adotada pela saúde mental que possui como premissa um cuidado ampliado, inclusivo e subjetivo.

As aflições ou apaziguamentos que a religiosidade pode oferecer são materiais potentes no auxílio do tratamento para o enfretamento do sofrimento psíquico vivido pela pessoa que se encontra em uma conexão difusa ou central para si de sua religiosidade/espiritualidade.

Espiritualidade e Saúde Mental: relatos de boas práticas no cuidar

Cotidianamente os profissionais de saúde mental corporificam práticas que visam um bom acolhimento, a construção de vínculos capazes de gerar um cuidado singular e ampliado. Tais expertises requerem dos profissionais múltiplos conhecimentos que vão além daqueles que balizaram a formação.

Portanto é relevante buscar uma interface com outros campos de conhecimento como as ciências sociais, antropologia e até mesmo teologia para construção de uma prática crítica e reflexiva.

Salientamos abaixo narrativas de situações vivenciadas que foram rememoradas com o intuito dividir essas preciosas experiências.

Em um momento de muito sofrimento e angústia vivido por uma usuária do CAPS desenvolvemos o seguinte diálogo:

Ela: as vezes o remédio não faz efeito.

Eu: como e o que ajuda?

Ela: quando oro a Deus ele me escuta e fico mais calma.

Em seguida ela me pediu para fazer uma oração com ela. Mas logo percebeu meu estranhamento e disse:

Ela: segura na minha mão que eu vou fazer a oração só preciso que você esteja aqui comigo.

Ela segurou minhas mãos, fez a oração e agradeceu dizendo estar se sentindo melhor. Eu ainda incrédula permaneci a acompanhá-la e de fato ao longo do dia ela seguiu melhor.

Hoje talvez eu compreenda que a dimensão do cuidado foi protagonizada por ela e que eu apenas coadjuvei.

Quase deixei escapar em nome da minha “formação científica” que a tomada de decisão era dela. Entretanto, já havia uma construção subjetiva associada ao exercício da espiritualidade que amenizou o sofrimento sem que uma medicação de urgência fosse necessária naquele momento.

Em contrapartida, se a oração serviu como um instrumento de arrefecimento dos ânimos e da dor. A fé cristã também pode vir acompanhada de muita dor e culpa quando associada a alguns quadros psíquicos agudos. Isto faz do tratamento em saúde mental um desafio ainda maior e mais complexo.

Pois ter que lhe dar com uma pessoa que acredita ser um enviado de Deus, o próprio Deus ou o Diabo não é nada fácil.

Em uma outra circunstância, eu estava de plantão em um hospital psiquiátrico e um jovem veio ao meu encontro e me pediu para assistir em meu celular um vídeo que tinha por conteúdo dança e músicas da Pomba Gira/Maria Padilha (entidade presente nas religiões de matriz africana) que segundo ele regia sua vida.

Logo, por avaliar que o período de internação vivido por aquele usuário estava lhe causando muito sofrimento, me sentei em um banco dentro da enfermaria e ouvimos algumas canções que remetiam a sua religião.

Ele cantou e dançou alguns cânticos. No entanto, alguns profissionais se incomodaram profundamente, fato que não ocorria quando este tipo de ritual acontecia por meio da entonação de cânticos cristãos. Muito pelo contrário, nestes casos, alguns cantavam juntamente com os usuários.

Apesar de inúmeras situações que já vivenciei quero finalizar com uma que muito me marcou. Trata-se do relato de um jovem rapaz que descreveu com muita angústia o fato de frequentar um terreiro do candomblé e que, por sua vez, não tinha a sexta-feira respeitada.

Esse dia é sagrado e as pessoas que seguem essa doutrina precisam cuidar do seu Ori (cabeça). Sendo assim, ele precisava usar uma proteção para ir à escola, mas a escola não permitia o uso do turbante e nem mesmo de boné.

Tal proibição o deixava extremamente angustiado, excluído e rotulado pelos demais como praticante da religião que não aceita Jesus Cristo.

Este tipo de sofrimento nos expõe que o silenciamento e repressão dos ritos dessas religiões precisam ser respeitados dentro e fora dos muros das instituições de saúde.

Pois somente acolhendo essas expressões religiosas seremos capazes de nos encontrarmos em nossa humanidade.

Enfim, ao constatar a existência da intolerância religiosa entre usuários e profissionais a partir de suas opções religiosas diferentes (cristã e não cristã). Percebi que existem profissionais que cuidam apenas a partir da sua referência pessoal.

Isto foi muito impactante, pois estes casos se sucederam em instituições públicas sob gestão de um Estado que se propõe laico onde a saúde é um direito constitucional pautado na universalidade, integralidade e equidade.

Estas narrativas me atravessaram intensamente, sobretudo quando penso na clínica que queremos garantir. Nesse caminho, nos orientamos a partir de casos específicos, mas pretendemos criar possibilidades e abordagens para a saúde mental que abarque a dimensão da espiritualidade como ferramenta do cuidar.

Isto é, seja por uma agudização do sofrimento ou não, a espiritualidade precisa ser entendida e abordada como um componente existencial da vida das pessoas.

Assim creio que podemos adquirir  uma visão que supere a perspectiva de uma psiquiátrica clássica que em muitos momentos configura apenas como um sintoma a ser remitido e/ou silenciado.

 Caminhos para um cuidado integral e ampliado

Para finalizarmos essas reflexões é importante que se encontre novos caminhos que objetivem:

  • Acolher os momentos de agudização um sofrimento psíquico onde a dimensão espiritual esteja presente;
  • Gerar um cuidado onde haja um encontro da saúde mental com a espiritualidade e reconhecer que a pessoa em sofrimento psíquico precisará ser respeitada em sua fé;
  • Inserir a dimensão espiritual e como cada pessoa lida com sua espiritualidade de forma assegurar sua subjetividade; e
  • Estabelecer diálogos com a antropologia, sociologia, teologia e ciências afins para uma ampliação do cuidado em saúde mental.

Considerar a dimensão espiritual no cuidado em saúde mental é um desafio, mas é possível e mostra uma potência para a construção efetiva de um cuidado para a vida.

Co-autoria: Antonio Carlos Higino da Silva

Possui Graduação e Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005), Mestrado em História Comparada pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2009) e atualmente (2016) está cursando o doutorado em História Comparada na Universidade Federal do Rio de Janeiro atuando principalmente no seguinte tema: Processo de modernização do Estado brasileiro na capital federal no século XIX. A investigação de tal tema procurar lançar luz nos seguintes aspectos: surgimento de corporações e de distribuição de concessões de serviço público, construção de novas relações publico-privada no contexto da modernização; desdobramentos desta modernização para a mão de obra escrava e a aquisição, controle e distribuição de novas tecnologias no Brasil Imperial.

 REFERÊNCIAS

1 Organização Mundial da Saúde. Constituição da Organização Mundial da Saúde. Documentos básicos, suplemento da 45ª edição, outubro de 2006. Disponível em espanhol em: https://www.who.int/governance/eb/who_constitution_sp.pdf.

2 OPAS– Organização Pan-Americana da Saúde. INDICADORES DE SAÚDE: Elementos Conceituais e Práticos (Capítulo 1). [internet] Disponível em: https://www.paho.org/hq/index.php?option=com_content&view=article&id=14401:health-indicators-conceptual-and-operational-considerations-section-1&Itemid=0&limitstart=1&lang=ptt. Acesso: 05/05/2020

3 BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988 / organização dos textos, notas remissivas e índices por Juarez de Oliveira. – 11. ed. – São Paulo: Saraiva, 1995.

4 BRASIL. Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990. Lei Orgânica da Saúde. Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências. Brasília, set. 1990.

5 Koenig Harold G.. Religião, espiritualidade e psiquiatria: uma nova era na atenção à saúde mental. Rev. psiquiatr. clín.  [Internet]. 2007 [cited  2020  May  19] ; 34( Suppl 1 ): 5-7. Available from: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-60832007000700002&lng=en.  http://dx.doi.org/10.1590/S0101-60832007000700002.

6 Oliveira, Márcia Regina de, e Junges, José Roque. (2012). Saúde mental e espiritualidade / religiosidade: uma visão de psicólogos. Estudos de Psicologia (Natal)17 (3), 469-476.https://doi.org/10.1590/S1413-294X2012000300016

7 Melo, Cynthia de Freitas, Sampaio, Israel Silva, Souza, Deborah Leite de Abreu, & Pinto, Nilberto dos Santos. (2015). Correlação entre religiosidade, espiritualidade e qualidade de vida: uma revisão de literatura. Estudos e Pesquisas em Psicologia15(2), 447-464. Recuperado em 13 de maio de 2020, de http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1808-42812015000200002&lng=pt&tlng=pt.

8 Anderson JM, Anderson LJ, Felsenthal G. Pastoral needs for support within an inpatient rehabilitation unit. Arch Phys Med Rehabil 1993;74:574-8.

9 Silva, L. S. A. H. Nada por nós sem nós: lições sobre autonomia e cuidado com pessoas internadas em sofrimento psíquico [dissertação] Niterói:UFF, 2017.92F

10 Saad M, Masiero D, Battistella LR. Espiritualidade baseada em evidências. Acta Fisiátr. 2001:8(3) 107-112. [DOI: 10.5935/0104-7795.20010003]

11 THIENGO, Priscila Cristina da Silva et al . ESPIRITUALIDADE E RELIGIOSIDADE NO CUIDADO EM SAÚDE: REVISÃO INTEGRATIVA. Cogitare enferm.,  Curitiba ,  v. 24,  e58692,    2019 . Disponível em <http://www.revenf.bvs.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-85362019000100508&lng=pt&nrm=iso>. acessos em  17  maio  2020.  Epub 02-Set-2019.  http://dx.doi.org/10.5380/ce.v24i0.58692.

12 BOFF, L. Vídeo (7:47 minutis) Mensagem de Leonardo Boff sobre a Dimensão Espiritual através da Arte e da Natureza. Publicaddo pelo canal: Espiritualidarte (2019). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=znuFm605xXI, Acesso em: 14/05/2020

13 Vicentini, Renato da Silva. Entre sanatórios e terreiros : Ulysses Pernambuco, René Ribeiro e o Projeto reformista da psiquiatria social de Recife (1910-1940) / Renato da Silva Vicentini. – Rio de Janeiro : s.n., 2019. 201 f. Dissertação (Mestrado em História das Ciências e da Saúde) – Fundação Oswaldo Cruz. Casa de Oswaldo Cruz, 2019. Bibliografia: 191-201f.

14 BATISTA, Marianna Queiróz; ZANELLO, Valeska. Saúde mental em contextos indígenas: escassez de pesquisas brasileiras, invisibilidade das diferenças. Estud. psicol. (Natal) , Natal, v. 21, n. 4, p. 403-414, dez. De 2016. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-294X2016000400403&lng=en&nrm=iso>. acesso em 18 de maio de 2020.  https://doi.org/10.5935/1678-4669.20160039

6 Comentários


  1. Fantástico. Concordo plenamente com tudo que você pensa. Psicólogo há 35 anos , nesse interim, construi esse pensamento, embora sob o olhar inquisidor do que preconiza as diretrizes de como psicoterapeutizar. Nada de religião

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