Conhecendo o Autismo: Sua origem, história e características

Conhecido também por fazer parte da família de transtornos invasivos do desenvolvimento (TID), o autismo é uma condição que afeta a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

Marcado pelo início precoce de atrasos e desvios no desenvolvimento das habilidades sociais, cognitivas e comunicativas da pessoa em questão, o autismo é considerado hoje um transtorno vinculado a falhas no desenvolvimento neurológico, especialmente em partes conhecidas por cuidarem da fala e de algumas outras capacidades.

Pensando na importância que o autismo tem, tanto para a vida do indivíduo quanto para as pessoas ao seu redor, faz-se importante espalhar o conhecimento a seu respeito, haja vista sua recorrência e singularidade dentro do mundo da saúde mental.

Por esses motivos, conheça um pouco mais sobre o autismo…

A história do autismo

Ao que tudo indica, uma das primeiras e mais importantes menções as características do autismo teria vindo dos estudos do psiquiatra austríaco, Leo Kanner, quando este observava crianças exibindo comportamentos atípicos com relação à necessidade, capacidade e procura por relações sociais comuns.

Em seus estudos, realizados no ano de 1943, Kanner apontaria também para as respostas incomuns dadas pelas crianças ao ambiente, dessa forma, cunhando o nome “distúrbio autístico do contato afetivo” como sendo a origem das dificuldades apresentadas.

Durante os anos 50 e 60 do mesmo século, novas pesquisas seriam feitas com base nas descobertas de Kanner, no entanto, aparentando terem trazido ainda mais dúvidas e confusão para algo que naquela altura ainda pouco se conhecia.

Como exemplo, alguns pesquisadores chegaram a constatar que o comportamento autista seria originado por relações pobres entre pais e filhos, na medida em que pais e mães ao tratar seus descendentes de maneira pouco emocionalmente afetiva, seriam responsáveis por sua causa.

No início dos anos 60, no entanto, com novos estudos sendo realizados, constatou-se pelo número de evidências surgidas ao redor do mundo todo que o autismo seria um transtorno cerebral presente desde a infância de seus acometidos, não escolhendo lugar e nem situação socioeconômica para acontecer ou se manifestar.

Um símbolo desse período seria Temple Grandin, a americana que revolucionou a indústria pecuária norte americana ao inventar, tendo como base suas dificuldades por ser autista, um sistema que facilitava o abate e também o cuidado de animais da área.

Grandin da palestras falando sobre sua experiência até hoje, e fala sempre como é importante ajudar as pessoas autistas a desenvolverem suas potencialidades.

Um momento importante para a história do autismo se deu sob os estudos de Michael Rutter (1978), um psicólogo de origem britânica, que constataria em quatro critérios as bases do autismo.

Atrasos cognitivos e desvio sociais (não só como função de retardo mental); problemas de comunicação, novamente, não só em função de retardo mental associado; comportamentos incomuns, tais como movimentos estereotipados e compulsivos; e início do quadro anteriormente aos 30 meses de idade.

A definição de Rutter e o crescente corpo de trabalhos sobre o autismo influenciariam a definição desta condição no DSM-III, em 1980, quando o autismo pela primeira vez seria reconhecido e colocado em uma nova classe de transtornos, a saber: os transtornos invasivos do desenvolvimento (TIDs) (Klin, 2006).

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Outro fator importante da história do autismo se deu sob as constatações da psiquiatra inglesa, Lorna Wing, que já na década de 1970, teria apontado o autismo como um espectro de condições, que deveria ser analisado sob níveis diferentes, dado que cada indivíduo apresentaria dificuldades específicas.

Como pesquisadora e clínica, bem como mãe de uma criança com autismo, ela sempre defendeu uma melhor compreensão e serviços para pessoas com autismo e suas famílias. Fundou a National Autistic Society – NAS, juntamente com Judith Gold, e o Centro Lorna Wing.

Alguns anos depois, já no século XXI, em 2007, seria proclamado pela ONU o dia mundial de conscientização sobre o autismo.

Com o objetivo de espalhar o conhecimento, o dia seria mais uma forma de criar espaços para o diálogo entre familiares, profissionais da saúde mental e os próprios indivíduos com autismo, para se pensar mais sobre ele e sobre todas as questões que o envolvem de maneira produtiva e amparadora.

Constatações e considerações gerais sobre o espectro autista

Os distúrbios de comunicação estariam no centro das dificuldades envolvendo o espectro autista, e apesar de seus diferentes níveis, a linguagem normalmente estaria afetada em todos eles.

Em casos mais graves, a linguagem correria o risco de não se desenvolver em indivíduos autistas, mas em outros casos, considerados mais leves, esta poderia se desenvolver com algumas limitações específicas para a experiência de cada um.

As pessoas que sofrem de distúrbios do espectro autista memorizariam traços diferentes de seu meio ambiente, seu processo de exploração do meio estaria voltado para detalhes ao seu redor e isso os impediria de apreciar uma situação por inteiro (Rogé, 2014).

O acesso as significações abstratas inerentes as relações sociais entre pessoas também se traduziria em grande dificuldade para o indivíduo autista.

Ao passo que existiriam déficits em sua parte neurológica responsável por atribuir e interpretar pensamentos e emoções as pessoas, os desafios estariam postos.

As funções destas partes neuronais permitiriam o controle de certas ações, assim como a flexibilidade para se adaptar a comportamentos alheios em consequência das variações de contexto.

Elas possibilitariam o planejamento de certas atitudes, permitindo também o inibir de certas reações automáticas (Rogé, 2014).

Na ausência de uma estrutura consistente na formação dessas regiões do cérebro, determinadas situações, simples aos olhos dos outros, podem se tornar bastante delicadas para o portador do distúrbio do espectro autista. As pesquisas realizadas ao longo dos anos teriam facilitado essas associações.

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Um outro ponto interessante diz respeito a genética, que mesmo tendo sua influência no desenvolvimento do autismo constatada, pouco se poderia afirmar realmente sobre ela, dado que os genes diretamente implicados nessa conta ainda não teriam sido encontrados.

Atualmente, na ausência de uma solução terapêutica que permita restaurar completamente um funcionamento considerado normal, a questão seria detectar precocemente a manifestação do autismo, a fim de propor um suporte ao desenvolvimento do indivíduo, sempre focado em sua experiência (Rogé, 2014).

Com base em quê são feitos os diagnósticos entorno do autismo?

Um dos primeiros elementos fundamentais para a realização de um diagnóstico entorno do autismo diz respeito a idade em que começariam a surgir suas características, com a posterior formação do quadro completo e sua análise completa feita por profissionais especialistas.

O início do quadro de autismo seria algo sempre anterior aos três anos de idade, normalmente com os pais tomando conhecimento das reações atípicas de seus filhos em situações de resposta intensa aos sons de alguns objetos, por exemplo, ou por meio dos elevados níveis de introspecção apresentados por eles.

Os pais, na realidade, ficariam preocupados antes mesmo dos três anos de vida, na medida em que o grave déficit na interação social das crianças – o segundo elemento fundamental para que se constate um diagnóstico – se tornaria mais aparente em outras situações, além somente do contato mais próximo para com eles mesmos.

Crianças com desenvolvimento normal possuiriam um marcado interesse na interação social e no ambiente social a partir do nascimento.

A coreografia social mutuamente reforçadora entre a criança e o cuidador iniciaria o desenvolvimento de suas habilidades sociais cognitivas, de comunicação e simbólicas nesse período (Klin, 2006).

Por outro lado, em bebês e crianças jovens com autismo, a face humana possuiria pouco interesse; observar-se-iam distúrbios no desenvolvimento da atenção conjunta, no apego e em outros aspectos da vida social comuns para outras pessoas na mesma faixa de idade.

E um último elemento essencial para a realização de um diagnóstico seria o interesse notavelmente restrito em praticar diferentes atividades por parte das crianças com autismo. Para estas, as alterações de rotina, por exemplo, poderiam evocar reações extremadas.

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Além disso, movimentos repetitivos ou compulsórios poderiam estar em evidência nesses quadros como fontes de prazer instantâneo, dada a possível recorrência de situações de estresse dentro da vida dessas pessoas por conta de certas dificuldades.

Os profissionais responsáveis, assim como os pais das pessoas em questão, devem se manter em alerta para esses apontamentos, visto que um dos grandes auxiliares dos tratamentos para o autismo seria seu conhecimento precoce.

O cuidado com o diagnóstico errado deve ser total e absoluto em todos os casos.

Abordagens terapêuticas e tratamentos para o autismo

1) Treinamento dos pais e familiares

A participação dos pais e dos familiares é considerado um elemento essencial nos programas de intervenção para crianças com autismo.

O pressuposto básico do treinamento comportamental dos pais é que o comportamento das crianças seja aprendido e mantido através de contingências dentro do contexto familiar, e que os pais possam ser ensinados a mudar essas contingências para promover e reforçar o comportamento adequado.

Evidências baseadas em pesquisas feitas apoiam a recomendação do treinamento para os pais como um método efetivo para o aumento das habilidades sociais da criança.

No entanto, a maneira com a qual os pais são incorporados no processo de intervenção é importante, assim como a individualização do programa de educação parental para se considerar diferentes circunstâncias e necessidades familiares.

Apesar disso, nem todos os pais acabam se beneficiando do treinamento em prol de seus filhos.

2) Análise Aplicada do Comportamento (ABA – Applied behavior analysis)

A Análise Aplicada do Comportamento diz respeito a metodologia de mudança de comportamento na qual procedimentos oriundos dos princípios da aprendizagem operante são aplicados para melhorar o comportamento social e a aquisição de novas habilidades através da prática e do reforço direcionado.

As técnicas de aprendizado operantes usadas na intervenção da ABA para crianças com TEA são:

  • Reforço positivo: uso de prêmio, lanche, comida, brinquedos para aumentar comportamentos desejáveis;
  • Moldagem: recompensa por aproximações ou componentes de um comportamento desejável, até que esse comportamento almejado seja alcançado;
  • Desvanecimento: redução de instruções para aumentar a independência;
  • Extinção: remoção de reforço, mantendo um problema comportamental;
  • Punição: aplicação de estímulo indesejável para reduzir problemas comportamentais;
  • Reforço diferencial: reforço de uma alternativa socialmente aceitável ou a falta de um comportamento;

3) Tratamento e Educação para Crianças Autistas e Crianças com Déficit relacionados com  a Comunicação (TEACCH)

O TEACCH é um serviço clínico e programa de treinamento profissional baseado na sala de aula, desenvolvido na Universidade da Carolina do Norte, em Chapel Hill, e iniciado em 1972 por Eric Schopler.

Esse programa tem sido amplamente incorporado nos contextos educativos norte americanos, e tem contribuído significativamente para uma base concreta de intervenções do autismo.

A abordagem do TEACCH é chamada de estrutura de ensino porque tem como base a evidência e a observação de que indivíduos com autismo compartilham um padrão de comportamentos, como as formas que os indivíduos pensam, comem, se vestem, compreendem seu mundo e se comunicam.

Os mecanismos essenciais da estrutura de ensino TEACCH consistem na:

  • Organização do ambiente e de atividades de maneiras que possam ser compreendidas pelos indivíduos;
  • No uso dos pontos fortes dos indivíduos em habilidades visuais e interesse em detalhes visuais para suprir habilidades relativamente mais fracas;
  • No uso dos interesses especiais dos indivíduos para engajá-los no aprendizado; e
  • No apoio ao uso da iniciativa própria em comunicação significativa.

4) Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

Um crescente número de relatórios forneceram evidências moderadas para a eficácia da abordagem da TCC para crianças em idade escolar e jovens adolescentes com TEA.

Melhoras na ansiedade, na autoajuda e nas habilidades do dia-a-dia têm sido relatadas, com 78% das crianças de 7 a 11 anos no grupo tratado com a TCC classificadas com uma resposta positiva em teste.

As descobertas encorajam a consideração de abordagens da TCC modificadas para abordar a ansiedade em crianças com TEA que tenham elevado nível funcional, o que é importante, considerando que de 30 a 40% das crianças com TEA relatam níveis altos de sintomas relacionados à ansiedade.

5) Tratamento farmacológico para sintomas-alvo

O tratamento farmacológico nos casos de TEA é altamente empregado como uma abordagem de tratamento coadjuvante na maioria dos indivíduos ao longo da vida.

As melhores metas estabelecidas pela farmacoterapia são para controlar sintomas-alvo associados, como a insônia, a hiperatividade, a impulsividade, a irritabilidade, as autoagressões, a falta de atenção, a ansiedade e a comportamentos obsessivo-compulsivos.

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Uma verdadeira recuperação do autismo ainda não foi relatada na história, mas terapias educacionais, psicossociais e linguísticas, frequentemente combinadas com tratamentos coadjuvantes, como a terapia com medicamentos para sintomas específicos, estão bem estabelecidas para seus benefícios no TEA.

A natureza complexa e persuasiva do TEA requer uma equipe de múltiplos profissionais para um diagnóstico apurado e cuidados clínicos.

(Fonte: Bretani, 2013)

6) Musicoterapia

De acordo com pesquisas cujos resultados foram obtidos a partir de análises fisiológicas de alterações na pele dos indivíduos pesquisados enquanto eles ouviam música, as pessoas com autismo costumam ter uma percepção apropriada dos sentimentos e emoções evocados pelas músicas.

Nestes estudos, as pessoas com autismo em geral conseguiram identificar alegria, tranquilidade ou tristeza, por exemplo, ao ouvirem música, de maneira parecida com as pessoas neurotípicas.

O fato de a compreensão dos sentimentos e a expressão emocional estarem aparentemente preservadas entre as pessoas com autismo quando elas são expostas às musicas indica oportunidades e possibilidades amplas de trabalhos terapêuticos que envolvam o desenvolvimento da comunicação, do aprendizado e da interação social a partir da música.

A Musicoterapia, voltada às pessoas com autismo, teria como objetivos o desenvolvimento de talentos, habilidades e da comunicação, mediados pelas experiências musicais e com instrumentos diversos.

(Fonte: Gattino, 2012)

Reflexões sobre o autismo

O autismo é uma questão de alcance mundial e estima-se, em dado consumado pela Organização Mundial da Saúde, que uma em cada 162 crianças seria portadora de algum distúrbio do espectro autista.

Conscientizarmos a respeito do autismo se faz uma tarefa realmente importante em um cenário como esse. Hoje, temos diversos tratamentos para crianças encarando dificuldades dessa natureza, demonstrando grandes resultados e se desenvolvendo plenamente, mesmo em meio as circunstâncias.

Apesar de envolver termos neurológicos, tornando mais difícil a evolução de partes fundamentais da nossa comunicação, devemos lembrar de sempre colocarmos a experiência da pessoa em questão em primeiro lugar.

Assim como Temple Grandin, devemos aprender com o autismo, devemos incentivar e crescer junto com as crianças, seja você um pai, um amigo ou um parente próximo de alguém o encarando.

O ensino e o apoio podem ser tudo que uma pessoa autista precisa para dar passos ainda mais largos, para encontrar seu caminho ao lado das pessoas que ama, e como uma questão de valor social, deve ser olhada como tal, por exemplo, pelos programas de governo.

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Focar no indivíduo é um princípio fundamental da saúde mental nos dias de hoje, e não diferente disso, temos que aplica-lo ao ser autista, que vivendo uma vida saudável, pode descobrir grandes talentos, como alguns outros exemplos presentes na história o fizeram.

6 Comentários


  1. Excelente Post, Gostaria de agregar um ordem cronologica ao Post sobre a origem do TEA, segue conteudo:

    História cronológica do autismo
    Eugen Bleuler cunhou a palavra “autismo” em 1908 entre pacientes esquizofrênicos severamente retraídos.
    Em 1943, o psiquiatra infantil americano Leo Kanner estudou 11 crianças. As crianças apresentavam como características dificuldades nas interações sociais, dificuldade de adaptação às mudanças nas rotinas, boa memória, sensibilidade a estímulos (principalmente sonoros), resistência e alergia a alimentos, bom potencial intelectual, ecolalia ou propensão a repetir palavras do falante e dificuldades em atividade espontânea.
    Em 1944, Hans Asperger, trabalhando separadamente, estudou um grupo de crianças. Seus filhos também se assemelhavam às descrições de Kanner. As crianças que ele estudou, no entanto, não tinham ecolalia como um problema linguístico, mas falavam como adultos. Ele também mencionou que muitas das crianças eram desajeitadas e diferentes das crianças normais em termos de habilidades motoras finas.
    Em seguida, Bruno Bettelheim estudou o efeito de três sessões de terapia com crianças que chamou de autistas. Ele alegou que o problema nas crianças era devido à frieza de suas mães. Ele separou as crianças de seus pais. Kanner e Bettelheim trabalharam para fazer hipóteses que mostravam que crianças autistas tinham mães frígidas
    Bernard Rimland era psicólogo e pai de uma criança com autismo. Ele discordou de Bettelheim. Ele não concordou que a causa do autismo de seu filho fosse devido às habilidades parentais dele ou de sua esposa. Em 1964, Bernard Rimland publicou, Infantile Autism: The Syndrome and its Implications for a Neural Theory of Behavior .
    O autismo ficou mais conhecido na década de 1970. A Fundação Erica iniciou a educação e terapia para crianças psicóticas no início dos anos 80. Muitos pais ainda confundiam autismo com retardo mental e psicose.
    Foi na década de 1980 que o trabalho de Asperger foi traduzido para o inglês e publicado e chegou ao conhecimento.
    Foi na década de 1980 que as pesquisas sobre o autismo ganharam força. Acreditava-se cada vez mais que a paternidade não tinha papel na causa do autismo e havia distúrbios neurológicos e outras doenças genéticas como esclerose tuberosa, distúrbios metabólicos como PKU ou anormalidades cromossômicas como a síndrome do X frágil.
    Lorna Wing, junto com Christopher Gillberg no BNK (Clínica Neuro-Psiquiátrica Infantil) na Suécia na década de 1980 encontrou a tríade do Wing de contato mútuo perturbado, comunicação mútua perturbada e imaginação limitada. Na década de 1990 eles adicionaram outro fator tornando-se um quadrado. O fator foi a capacidade de planejamento limitada.
    Ole Ivar Lovaas estudou e promoveu a análise comportamental e o tratamento de crianças com autismo. Lovaas obteve sucesso limitado no início com sua análise experimental do comportamento. Ele o desenvolveu para atingir crianças menores (menos de 5 anos de idade) e implementou o tratamento em casa e aumentou a intensidade (uma medida da quantidade de “tempo de terapia”) para cerca de 40 horas semanais. Lovaas escreveu Ensinando Crianças com Deficiências do Desenvolvimento: O Livro do Eu em 1981. Em 2002, Lovaas escreveu, Ensinando Indivíduos com Atrasos no Desenvolvimento: Técnicas Básicas de Intervenção .

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  2. Boa noite sou estudante de Pedagogia e estou realizando um projeto sobre esse tema do qual me identifico e gosto de aprender. Essa matéria muito me auxiliou nesse contexto do trabalho . Sendo assim ,gostaria de mais informações co relacionadas desde já agradeço. Roseli

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