O impacto do racismo na saúde mental

“Cuidado, pense no efeito do que você diz, suas palavras devem ser construtivas, unir pessoas e não separá-las”.

Miriam Makeba

É inegável a riqueza sociocultural e antropológica distribuída pelos cinco continentes e consequentemente quão diversa é a população mundial. Pode-se dizer que esse encontro/mistura quando pensada em uma perspectiva democrática, não caberiam disputas e relações de dominação.

Entretanto a história mostra que estas disputas são milenares e ao longo dos anos se constituíram discriminatórias e preconceituosas por longa data sob a lógica racista.

A apropriação do racismo nas sociedades se pautou principalmente em uma racionalidade biológica, teológica e antropológica, dessa maneira iniciaram seu processo de escravização e dominação.

No campo biossocial a teoria da evolução das espécies humanas, afirmava que as sociedades apresentam características específicas que fazem um grupo superior a outros. Onde as habilidades superiores teriam por referências as ciências humanas e exatas em detrimento a arte e a cultura.

Por essa razão o modelo de superioridade racial teve por referência o perfil branco cristão europeu. Tal premissa traz impactos e consequências desastrosas para aqueles que não se enquadram nesse estereótipo.

No contexto da saúde mental vimos o impacto catastrófico dessa hegemonia e domínio da cultural eurocêntrica sobre as demais formas de ser e estar no mundo.

Este texto traz reflexões, sobre o surgimento do racismo, sua origem e influência no cuidado em Saúde Mental e Psiquiatria e aponta possibilidades para o surgimento de práticas democráticas, inclusivas e antirracistas.

Apontaremos algumas influências históricas sobre escravidão, institucionalização da loucura e sua interface com o racismo.  Para isso retrataremos situações atuais das quais vivenciamos no cotidiano e algumas estratégias para a superação de práticas racistas no campo da saúde mental.

Racismo no Brasil e no mundo: da escravidão à marginalidade

Não é a cor da pele que determina onde chegaremos, se as oportunidades forem as mesmas não teremos uma chance, mas um universo de possibilidades.     

 Luciana Alleluia Higino

Não há dúvidas que a chegada dos negros no Brasil se deu pelo processo de escravidão/exploração e por conseguinte a história de dominação branca sobre os corpos não brancos.

Entretanto sabemos que ela não se encerrou no dia 13 de maio de 1888. A libertação dos escravos após a lei, não conferiu aos negros uma apropriação de fato sobre sua vida, ancestralidade e história. Permaneceu assim o modelo cristão europeu.

Tal modelo trouxe consequências para as relações étnico raciais e causaram sofrimento de diversas ordens para aqueles que precisaram se submeter a uma cultura/ lógica de funcionamento das quais não abarcavam os demais (não cristãos europeus).

Dessa forma o fim da escravidão não representou o término da dominação do corpo branco sobre os corpos negros.

O fim da escravidão, marginalizou os negros que passaram a circular e ocupar as cidades e vivendo em precárias condições. Muitos desempregados, sem moradias e sem comida passam representar um problema para a sociedade.

Esse fato nos faz pensar que não havia interesse em transformar e absorver os negros libertos para o trabalho assalariado. Tal premissa parece sustentar um desvalor ao negro e sua potência para outras formas de trabalho que não fossem o escravo.

“Os mesmos referenciais teóricos levariam Henrique Roxo a acreditar que as principais causas da alienação mental entre as populações negras existentes no Brasil seriam, de um lado, o baixo nível intelectual e, de outro, os efeitos ‘perniciosos’ da abolição ‘repentina’ da escravidão”(BARROS, 2014)

Essa nova racionalidade política, econômica e social parece não ter encontrado um lugar para a inserção social dos negros libertos.  Nessa perspectiva surgem algumas questões: como não sofrer psiquicamente quando não há um lugar social a se ocupar?

Como subjetivar a condição escrava e posteriormente marginal quando a sociedade te confere uma condição de objeto e facilmente descartável?

Ainda nos dias de hoje se carrega o ranço de uma sociedade que se constituiu sobre a ideia de exploração e de estratificação étnico social. Onde existe uma cultura dominante e culturas dominadas.

Encontrar formas para democratizar é oferecer um espaço de diálogo multicultural e nesse sentido é preciso encontrar estratégias de descolonização da europeia e cristã. Precisamos garantir as diferentes formas de ver, sentir e estar no mundo sejam respeitadas.

Fica evidente a população negra possui dificuldades de ascensão social vivenciada pela escravidão. Para BARROS (2014) não há dúvidas que a inexistência de políticas públicas pós abolição e a participação inexpressiva dos negros na política no Brasil imprimem as faces do racismo e da discriminação.

O Brasil é o país com o maior contingente de negros e negras fora da África, correspondendo a 52,9% dos brasileiros[…] Quando confrontamos os indicadores sociais – saúde, renda, educação, moradia, emprego, justiça ou qualquer outro que queiramos, a população negra está sempre em desvantagem quando comparada à população branca, o que nos permite assinalar a dimensão da desigualdade racial, para além da desigualdade social brasileira.

No que concerne à saúde mental, não existe dúvida que o racismo é um desencadeador de sofrimento, pois a relação de poder, exclusão, a falta de referências identitárias (sociais, culturais, entre outras) formam um solo fértil para emergirem sofrimento de várias ordens.

O Impacto dos processos migratórios de fuga

(refugiados) na saúde mental:

O aumento nos processos migratórios de fuga dos países africanos para a continente europeu vem se configurando como uma esperança de uma nova vida no continente.

O número de refugiados tem aumentado assustadoramente o que tem trazido muitos problemas, resistência e ações racistas dirigidas a esse grupo que saem de seus países acreditando que terão melhores condições de vida e de sobrevivência.

Considerando a política global e a crise econômica mundial se percebe um aumento a intolerância étnico-racial e consequentemente o racismo está colocado e se tornou um problema para vários países.

Anacronicamente os navios negreiros dão lugar a pequenas embarcações que cruzam o mediterrâneo levando pessoas para se refugiarem em outros países ou mesmo outros continentes.

Vistos como um problema, os refugiados passam a ocupar um lugar não desejado e rechaçado pelos nativos, vivem na ilegalidade, no trabalho informal, ou seja, vivem nas periferias, marginalizados.

Podemos assim dizer que estamos diante de um novo modelo racista contemporâneas, não mais escravo, mas refugiado.

Em estudo recente, a ONU relata que as políticas do governo do Reino Unido vêm aumentando ainda mais a desigualdade racial no país aumentando crimes de ódio, na retórica anti-imigrantista, na discriminação racial, étnica e religiosa.

Tal intolerância também afeta diretamente a saúde mental das pessoas que são discriminadas quando buscam refúgio fora de seus países de origem.

A construção de um modo de viver fora de suas origens trazem consequências diretas que afetam na saúde mental, as diferenças sociais e culturais impostas pela migração de fuga, muitas vezes aumentam a possibilidade de as pessoas desenvolverem um transtorno que pode variar de uma depressão leve a um transtorno psicótico grave.

A influência do Racismo na Saúde mental das pessoas

A imagem acima retrata o lugar da exclusão dos manicômios que por sua vez não nos estranha ter uma predominância negra. É importante relatar aqui que essa foi uma busca despretensiosa em um site de pesquisa usando o termo hospícios brasileiros. A fotografia registra de uma assistência psiquiátrica excludente, higienista e reclusa.

“Há proporcionalmente uma maior presença de negros (pretos e pardos) moradores dos hospitais psiquiátricos[…] impacto dos processos ininterruptos de preconceito, exclusão, abandono e apartamento social na saúde mental; sobre populações vulneráveis e saúde mental e/ou sobre os “efeitos psicossociais do racismo”.

Nas instituições psiquiátricas clássicas o tratamento buscar silenciar a vida, o sofrimento recebe um diagnóstico e seu tratamento foca na remissão dos sintomas. Os sintomas são pouco conectados com a pessoa e sua história.

Nossa experiência diz que a pessoa procura formas para lidar com aquilo que a dilacera internamente e que o sintoma é uma possibilidade de externar algo que não é suportável pela dureza imposta.

É muito comum que o delírio apareça para tamponar um sofrimento, pois o encontro com o real lhe é tão doloroso que delirar pode ser um recurso para suportar o encontro com a realidade.

Dentre as diversas situações que acompanhamos temos um exemplo que materializa a interrelação do racismo com a saúde mental. Acompanhamos uma senhora que embora seja negra retinta não consegue se identificar como tal e se diz loiras dos olhos azuis.

Tem em sua história de vida marcas concretas de preconceito racial. Não se identificar negra neste caso pode nos ajudar a compreender que lidar com esse preconceito a fez construir um estereótipo possível para seguir na viva.

Diante desse relato questionamos: o que queremos tratar? O tratamento funcionaria como um tamponamento daquilo que precisou ser ressignificado no campo delirante?

Quando não compreendemos que o racismo contribui para o adoecimento, estamos negligenciando possibilidades de cuidar, subjetivar e construir um cuidado que vai além do sintoma e da medicação.

Outro ponto que precisamos refletir refere-se a diferença étnico-social entre quem cuida e quem é cuidado.

Sabemos que a medicina é uma profissão elitizada e como tal, apresenta um corpo social formado majoritariamente por homens brancos de base religiosa cristã e economicamente mais favorecidos, e em contrapartida a população das quais ele cuida nos serviços públicos de saúde, é negra e /ou parda, pobre, marginalizada e com referencial religioso diverso.

  “[…]a prática médica dominante persiste na busca exclusiva da doença visível e mensurável nos marcos da biologia do indivíduo, desconsiderando as condições históricas, econômicas e culturais; as relações sociais; os modos de produção e o modo de vida; e as relações de dominação e submissão”.Barros(2014) apud Barreto(2003)

Esta observação socioantropológica é crucial para que o cuidado seja efetivo, singular e ampliado. Ao desprezar essa observação corremos o risco de gerar desassistência, porque sabemos quão caro é ser negro em um espaço de referência europeia hegemônica.

É preciso ampliar olhar sobre o outro e seu contexto social. Cabe aqui descrever uma outra experiência cujo a racismo se fez presente: Estávamos em uma atividade em um hospital especializado (psiquiátrico) e uma pessoa internada informou que por razões atinentes a sua religião não poderia conter abóbora em seu prato, mas uma instituição tradicional não se prende aos “caprichos de um paciente” e por isso a pessoa ficou sem comer “ou comeria com a abóbora ou nada feito”.

Essa situação nos deixou muito incomodados, pois se tratava sobretudo de uma violência ao obrigar a pessoa a comer aquilo que sua religião não permitia e não por coincidência a religião era de matriz africana.

São situações como essas que reforçam a urgência em falar sobre algo silenciado e tão iatrogênico.

Ao desconsiderar a pessoa, sua história e contexto social como essenciais ao cuidado não se dimensiona os prejuízos associados a práticas racistas.

Quando preconceitos dessa ordem afetam a saúde e a saúde mental das pessoas estamos diante de muito sofrimento e que por vezes o modelo hegemônico eurocêntrico desvaloriza e silencia aquilo que não compõem seu escopo científico.

Para lidar com o racismo, que droga eu uso?

Quando o sofrimento se torna doloroso e insuportável o que fazer?

O encontro com as drogas lícitas e ilícitas pode ser uma saída para lidar com um cotidiano duro excludente, preconceituoso, descolonizador e de baixa representatividade das minorias.

A juventude com pouco acesso ao encontro com a arte e a cultura, associados a diminuição das políticas públicas bem estar social faz com que sejam poucas as perspectivas de melhorias a curto e médio prazo.

Entretanto, vimos que existe um aumento exponencial da criminalidade, desemprego e violência.

Muitas vezes movidos pela escassez de oportunidades, os jovens negros das periferias, encontram no uso/abuso de drogas um caminho para lidar com as frustrações  e suportar a condição marginal conferida por uma sociedade excludente e preconceituosa.

O abuso de substâncias pode ser um desencadeador dos surtos psicóticos entre aqueles que a consomem intensamente levando-os ao encontro com o sofrimento mental.

Este cotidiano perverso também tem aumentado o número de pessoas negras com risco potencial de suicídio e depressão.

Dessa forma os serviços públicos de saúde mental têm medicalizado essa população em grande escala.

Novos rumos para a construção de um cuidado interdisciplinar, intersetorial e compartilhado

Na última década tem crescido significativamente o número de trabalhos e grupos de pesquisa que abordam a temática étnico racial e sua influência na saúde mental da população que sofre com o racismo.

No cotidiano das instituições essa temática vem emergindo e traz a luz o que estava tamponado e silenciado.

A partir desse movimento é possível dar visibilidade, construir novos discursos e práticas que potencialize e empodere as pessoas que sofrem com o racismo.

Necessitamos construir uma maneira mais eficaz para lidar a discriminação. Temos que cuidar das feridas profundas causadas pelo racismo dentro e fora das instituições.

Pensando nisso temos que garantir condições dignas e humanas de cuidar da população negra para salvaguardar o direito que é constitucional: o direito a saúde.

Consequentemente, assegurar que ela seja universal, integral e equânime. Ou seja, uma saúde para todos sem qualquer discriminação, que responda as demandas em todos os seus níveis de complexidade e por último tem que ofereça condições iguais de cuidado, de acesso e respeite as diferentes necessidades das diferentes pessoas.

Cabe ao Sistema Único de Saúde (SUS) a maestria dessa política que se pretende ser democrática, descentralizada e territorial. Preza pelas práticas de promoção prevenção recuperação da saúde.

Assim como pela saúde individual e coletiva respeitando as diferenças de região e as subjetivas. Sustentada por essa base a saúde mental alicerçou sua lógica e operacionalização de seu cuidado.

Esse paradigma de cuidar é precioso para combater o racismo e subjetivar ações que visem acompanhar a saúde da população negra com as singularidades pertinentes.

Nesse contexto a construção desta política surgiu como resultado da luta histórica pela democratização da saúde encampada pelos movimentos sociais, em especial pelo movimento negro a fim de superar situações de vulnerabilidade em saúde que atingem parte significativa da população brasileira.

Outra frente de trabalho importante do SUS que contribuem para a superação dos paradigmas excludentes de cuidar é o Programa Nacional de Humanização (PNH, nele existe uma aposta na mudança das relações hierarquizadas, distanciadas entre a população, os trabalhadores e a gestão. Neste caminho algumas apostas são fundamentais, dentre elas:

  • Defesa de um SUS que reconhece a diversidade do povo brasileiro e a todos oferece a mesma atenção à saúde, sem distinção de idade, etnia, origem, gênero e orientação sexual;
  • Estabelecimento de vínculos solidários e de participação coletiva no processo de gestão;
  • Mapeamento e interação com as demandas sociais, coletivas e subjetivas de saúde;
  • Valorização dos diferentes sujeitos implicados no processo de produção de saúde: usuários, trabalhadores e gestores;
  • Fomento da autonomia e do protagonismo desses sujeitos e dos coletivos;
  • Aumento do grau de corresponsabilidade na produção de saúde e de sujeitos;
  • Proposta de um trabalho coletivo para que o SUS seja mais acolhedor, mais ágil e mais resolutivo;
  • Articulação dos processos de formação com os serviços e práticas de saúde;
  • Luta por um SUS mais humano, porque construído com a participação de todos e comprometido com a qualidade dos seus serviços e com a saúde integral para todos e qualquer um.

Quando trazemos essas diretrizes para a saúde mental vimos que o desafio é grande, porém mostra-se bem resolutivo, porque mostra possibilidades para a ampliação do cuidado respeitando as singularidades e mesmo as coletividades quando essas representam um grupo social específico.

Compreender que o sofrimento mental está além de um diagnóstico clínico nos permite pensar em construções de cuidado para a vida e não apenas para um sintoma.

Tal reflexão se torna indispensável e precisa de articulação intersetorial, ou seja, é necessário um diálogo entre diversos segmentos:  como justiça, educação, segurança, cultura, saúde entre outros.

Essa luta deve ser permanente, pois a Organização Mundial de Saúde afirma que as desigualdades raciais são as mais preocupantes e relata que é necessário a adoção de medidas que proporcionem um ambiente saudável aos “menos favorecidos”. UBUNTU!!!!

PRINCIPAIS REFERÊNCIAS

BARROS, Sônia et al . Censo psicossocial dos moradores em hospitais psiquiátricos do estado de São Paulo: um olhar sob a perspectiva racial. Saude soc.,  São Paulo ,  v. 23, n. 4, p. 1235-1247,  Dec.  2014 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0104-12902014000401235&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Mar.  2020.  https://doi.org/10.1590/S0104-12902014000400010.

DAMASCENO, Marizete Gouveia; ZANELLO, Valeska M. Loyola. Saúde Mental e Racismo Contra Negros: Produção Bibliográfica Brasileira dos Últimos Quinze Anos.Psicol. cienc. prof.,  Brasília ,  v. 38, n. 3, p. 450-464,  Sept.  2018 .   Available from <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1414-98932018000300450&lng=en&nrm=iso>. access on  01  Mar.  2020.  https://doi.org/10.1590/1982-37030003262017.

CARTA AOS GESTORES E PARTICIPANTES DO ENCONTRO NACIONAL DA REDE DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL. RACISMO E SAÚDE MENTAL Curitiba, 4, 5 e 6 de dezembro de 2013 http://www.crpsp.org.br/portal/comunicacao/diversos/cd-saude-mental/racismo-e-sa%C3%BAde-mental/racismo-e-saude-mental.pdf

 

https://super.abril.com.br/historia/entenda-a-diferenca-entre-migrante-e-refugiado/

https://www.nexojornal.com.br/expresso/2019/01/26/O-impacto-do-racismo-na-sa%C3%BAde-mental-da-popula%C3%A7%C3%A3o-negra

JENNY, R. S. & ARAÚJO, E. Mª..  Raça/cor da pele e transtornos mentais no Brasil: uma revisão sistemática Race/skin color and mental health disorders in Brazil: a systematic review of the literature http://www.scielo.br/pdf/csc/v22n12/1413-8123-csc-22-12-4021.pdf

ONU. Relatora da ONU critica Reino Unido por políticas discriminatórias e xenofóbicashttps://nacoesunidas.org/relatora-da-onu-critica-reino-unido-por-politicas-discriminatorias-e-xenofobicas/

7 Comentários


  1. Obrigada por falar em saúde mental e racismo como o texto muito informativo e bem escrito diz Ser negro nó Brasil custa caro e ao procurar tratamento psi nunca me deparei com uma profissional negra e falar de racismo com às psicóloga todas brancas tenho dificuldade com elas

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  2. Nossa Amei o texto,embora seja uma luta para trabalhar esse tema, pois o preconceito e racismo em nosso país é predominante,mas não é impossível de vencermos,se cada um de nós fizermos nossa parte ….minha prima Luciana Parabéns pelos Desafios e Lutas!!! Beijos Daniela, Samuel e Alice…

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  3. Adorei o texto!
    Falar de racismo em saúde mental é muito importante, Eu vejo de perto o sofrimento dos pacientes negros quando são discriminados por pacientes brancos!
    É sempre bom falar sobre racismo!
    E você está de parabéns! Texto muito bem escrito e com riquezas de detalhes! Minha musa tenho muito orgulho de você, Essa luta não é só sua é nossa! Muito sucesso!!!
    Beijos!Maísa

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  4. Texto informativo, atual e necessário! Gostaria de parabenizar a autora, Mestre Luciana Alleluia, por abordar de forma segura, potente e de algum modo leve, este tema tão duro e muitas vezes evitado de ser dialogado em muitos espaços; e ao CENAT por abrir este espaço para compartilhar estas reflexões.

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  5. Maravilhoso texto. Onde deixa claro o preconceito de ambas as partes, parte essa que não deveria existir, pois não é a cor da pele que faz a pessoa e sim i seu carácter.

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  6. Fiquei super orgulhosa de receber em meu e-mail este material!!Parabéns! Me envie sempre!!!

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  7. Excelente artigo! Em geral, o crime de injúria está associado ao uso de palavras depreciativas referentes à raça ou cor com a intenção de ofender a honra da vítima. Já o crime de racismo, previsto na Lei n. 7.716/1989, implica conduta discriminatória dirigida a determinado grupo ou coletividade e, geralmente, refere-se a crimes mais amplos.

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