“É tudo muito”: Desafios Interseccionais da Saúde Mental na Adolescência

A adolescência é uma fase de intensas transformações e transições físicas, emocionais, sexuais, sociais, tornando-se um período crítico para a saúde mental. A crescente exposição a desafios modernos, como o uso prolongado de telas, violências escolares (bullying), educação em gêneros e sexualidades e a hipermedicalização da adolescência, impõem novas demandas para profissionais de saúde, educadores e famílias.

Delboni (2025) aponta que as/os adolescentes são mais impactadas/os e de maneira intensa com todas essas mudanças e acontecimentos da vida, estando em uma fase que começam a “entender – e aprender – a dialogar com seus próprios sentimentos e mudanças” e que, na grande maioria das vezes, precisam contar com uma rede de apoio para lidarem com esse turbilhão de situações externas que, claro, irão reverberar internamente.

Segundo a OMS – Organização Mundial da Saúde (2022), estima-se que 10% a 20% das/dos adolescentes no mundo vivenciam algum tipo de problema com sua saúde mental. No Brasil, de acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde Escolar – PeNSE (2021), realizada em 2019, 28,1% das/dos estudantes relataram sentir-se tristes ou sem esperança frequentemente. Para Delboni (2025), “todos esses sinais mostram que esse tipo de tristeza e também a falta de vontade podem estar associados aos sintomas depressivo” (p. 17)

Este artigo visa discutir, de forma breve, os principais desafios enfrentados por estas e estes adolescentes na atualidade, analisando fatores que impactam a saúde mental e propondo estratégias para prevenção e caminhos de cuidados possíveis.

O impacto do uso prolongado de telas

O uso excessivo de dispositivos eletrônicos, como celulares, computadores e tablets, tem sido associado a diversos impactos negativos na saúde mental dos adolescentes. Estudos demonstram uma relação entre o tempo de tela prolongado e transtornos como ansiedade, depressão e distúrbios do sono (TWENGE; CAMPBELL, 2018). No Brasil, a pesquisa TIC Kids Online Brasil (2024), realizada em 2023 indicou que 89% das/dos adolescentes acessam a internet diariamente, sendo que 42% passam mais de cinco horas por dia conectadas/os.

Já na pesquisa realizada pelo Observatório Febraban (IPESPE) também de 2022 e intitulada “Bullying e Cancelamento: Impacto na vida dos brasileiros”, 79% das pessoas entrevistadas acham que os casos de bullying cresceram muito no Brasil. A impressão sobe para 85% em relação a essas práticas através de redes sociais, celulares, plataformas de mensagens e jogos. Segundo o levantamento Febraban/Ipespe, sete em cada dez pessoas entrevistadas (66%) acreditam que a principal consequência do bullying é o desenvolvimento de problemas como ansiedade, insegurança, distúrbio alimentar, depressão e até suicídio.

A exposição excessiva a redes sociais pode levar a comparações sociais, afetando a autoestima e aumentando sentimentos de inadequação. Além disso, tem-se observado um aumento de casos de transtornos alimentares e dismorfia corporal entre jovens influenciadas/os por padrões irreais propagados na Internet. Assim, a regulamentação e o incentivo ao uso consciente da tecnologia tornam-se prioridades na promoção da saúde mental das/dos adolescentes. Recomenda-se que pais, responsáveis e educadores estabeleçam limites saudáveis para o tempo de tela e incentivem outras formas de lazer e interação social.

Violências na escola, o “bullying” e o “cyberbullying”: dando nome aos bois!!!


A escola é um espaço fundamental para o desenvolvimento das/dos adolescentes, mas também pode ser palco de diversas formas de violências que impactam diretamente sua saúde mental. O bullying é uma das mais recorrentes manifestações de violência, podendo ocorrer de diferentes formas:

. Física: agressões, empurrões e socos;
. Verbal: insultos, ameaças e apelidos pejorativos;
. Psicológico: intimidação e manipulação emocional;
. Virtual (cyberbullying): humilhação e assédio por meio de redes sociais;
. Sexual: assédio, comentários inapropriados e disseminação de imagens íntimas;
. Social: exclusão e isolamento do grupo.

No Brasil, um estudo do IBGE (2019) revelou que 45% dos adolescentes já sofreram algum tipo de bullying. A violência psicológica, com insultos e ameaças, foi relatada por 37% dos entrevistados. As consequências psicológicas dessas violências incluem transtornos de ansiedade, depressão e, em casos graves, ideação suicida. A implementação de programas educativos e políticas de prevenção nas escolas é essencial para combater essas práticas.

Como costumo apontar em minhas aulas e palestras sobre o assunto, é preciso, necessário e urgente que comecemos a “dar nomes aos bois” e identifiquemos o tipo de cada “bullying” perpetrado no espaço escolar, pois tais violências levam à situações de racismo, transfobia, homofobia, machismo, gordofobia, entre tantos outros tipos de “bullying”/violências, que não podem ser minimizados e nem deixados de lado, pois todas as pessoas envolvidas perdem e sofrem, o que afeta ainda mais sua saúde mental.

De acordo com o Anuário Brasileiro de Segurança Pública de 2024, as/os adolescentes brasileiras/os são frequentemente vítimas de diversas formas de violência. O relatório destaca que, em 2023, foram registrados 12.300 homicídios envolvendo vítimas entre 12 e 18 anos, um aumento de 5% em relação ao ano anterior. Além disso, 60% dessas vítimas eram negras, evidenciando a vulnerabilização racial nesse contexto.

A violência sexual também é alarmante: o mesmo relatório indica que, em 2023, ocorreram 24.500 casos de violência sexual contra adolescentes, sendo 70% das vítimas do gênero feminino. Esses dados ressaltam a necessidade urgente de políticas públicas voltadas para a proteção desse grupo etário e dessa população.

Educação em Sexualidades e Saúde Mental

 


A adolescência é um período de descobertas e formação da identidade, incluindo aspectos relacionados às sexualidades. A educação em sexualidades desempenha um papel essencial na construção de conhecimentos sobre o corpo, a prevenção de doenças e a promoção de relações saudáveis e respeitosas. No entanto, a falta de informação e o preconceito em relação a temas como identidades de gênero e orientações sexuais podem gerar sofrimento psíquico significativo.

No Brasil, de acordo com estudo do IBGE (2019), apenas 40% das escolas públicas possuem programas de educação em sexualidade estruturados, o que demonstra a necessidade de ampliar esses espaços de aprendizado. Além disso, adolescentes LGBTQIAPN+ são mais vulneráveis a transtornos mentais devido à discriminação e à falta de apoio (MEYER, 2003). Dessa forma, abordagens inclusivas e cientificamente embasadas na educação em sexualidades contribuem para a redução do estigma, para a prevenção de situações de violência, para a promoção da saúde mental e, principalmente, para o respeito às diversidades.

A implementação de políticas públicas que incentivem a educação em sexualidades, como o Programa Saúde na Escola (PSE), pode ser uma estratégia fundamental para melhorar o bem-estar e a segurança das/dos adolescentes no Brasil.

Hipermedicalização e patologização da adolescência

Nos últimos anos, observa-se um aumento expressivo no diagnóstico de transtornos como Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e Transtorno do Espectro Autista (TEA) em adolescentes brasileiros. Esse fenômeno tem sido acompanhado por um crescimento no uso de psicofármacos, levantando preocupações sobre a hipermedicalização e a patologização das experiências típicas da adolescência (AMARANTE, 2020).

Segundo dados do Ministério da Saúde (2023), houve um aumento de 75% nas prescrições de metilfenidato, medicamento indicado para TDAH, nos últimos cinco anos. Embora o diagnóstico adequado e o tratamento sejam fundamentais para aqueles que realmente necessitam, especialistas alertam para a banalização desses diagnósticos, resultando no uso indiscriminado de medicações e na estigmatização das/dos adolescentes.

Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi)


Os Centros de Atenção Psicossocial Infantojuvenil (CAPSi) desempenham um papel fundamental na prevenção, no enfrentamento e no cuidado da saúde mental dos adolescentes. Criados como parte da Política Nacional de Saúde Mental, os CAPSi são serviços especializados no atendimento a crianças e adolescentes com transtornos mentais severos e persistentes.

A expansão dos CAPSi é uma prioridade nas políticas públicas de saúde mental, especialmente diante do aumento de casos de sofrimento psíquico entre crianças e adolescentes. Em 2025, o governo federal anunciou a construção de 100 novos CAPS, com um investimento de R$ 230 milhões, embora não tenha especificado quantos desses serão destinados ao público infantojuvenil.

Além disso, a Portaria GM/MS nº 5.500/2024 reajustou os repasses mensais para os CAPSi, fixando-os em R$ 48.804,00, com o objetivo de fortalecer a assistência psicossocial no Sistema Único de Saúde (SUS).
De acordo com o Ministério da Saúde (2023), o Brasil conta com 251 CAPSi distribuídos em diferentes regiões do país, com destaque para estados como São Paulo, Minas Gerais e Bahia.

Estratégias de prevenção, enfrentamento e caminhos de cuidados possíveis!!!

Diante dos desafios apresentados, é fundamental adotar estratégias eficazes de prevenção, enfrentamento e cuidado para assegurar a saúde mental dos adolescentes. A seguir, são destacadas algumas abordagens respaldadas por referências bibliográficas atuais:

1. Intervenção precoce e suporte psicológico: Programas de acompanhamento e acolhimento podem prevenir o agravamento de transtornos mentais. Estudos apontam que intervenções precoces reduzem significativamente os sintomas de ansiedade e depressão em adolescentes (PATEL et al., 2018).

2. Regulamentação do uso de telas: Estimular pausas e atividades offline contribui para a melhoria do bem-estar emocional.

3. Combate ao bullying e cyberbullying: Políticas institucionais e campanhas educativas são essenciais para criar ambientes escolares seguros. A Lei nº 14.811, que estava em discussão desde 2021, foi aprovada em 12 de janeiro de 2024 pelo atual Governo, instituiu medidas de proteção à crianças e adolescentes contra a violência nas instituições escolares no combate ao bullying e cyberbullying, além de prever outros pontos, como a Política Nacional de Prevenção e Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes, que amplia a criminalização em outras leis sobre práticas de violência contra essas populações. Além disso, responsabiliza o poder público e atores da saúde, segurança e educação, a pensar estratégias de prevenção e proteção às crianças e adolescentes contra a violência no ambiente escolar.

4. Educação em Sexualidade inclusiva: Promover informações baseadas na ciência e no respeito às diversidades. A UNESCO destaca que a educação em sexualidade abrangente é fundamental para o desenvolvimento saudável das/dos jovens (UNESCO, 2018).

5. Engajamento de famílias e comunidades: Um suporte social forte reduz riscos psicológicos e fortalece a resiliência dos adolescentes. Estudos demonstram que o envolvimento familiar está associado a menores índices de comportamentos de risco (RESNICK et al, 1997).

6. Programas intersetoriais de prevenção à violência: A criação de programas que envolvam diferentes setores, como saúde, educação e assistência social, tem se mostrado eficaz na prevenção da violência contra adolescentes. A metodologia INSPIRE, reconhecida internacionalmente, destaca a importância de ações coordenadas para enfrentar a violência (OPAS, 2016).

A Arte imita a vida…

Sugestão de Série para discussão de determinados temas aqui apresentados sobre a adolescência (ATENÇÃO, pode conter alguns spoilers…)

A minissérie britânica Adolescência (2025), disponível na Netflix, tem gerado debates intensos ao abordar temas sensíveis relacionados à juventude contemporânea. Com direção de Philip Barantini e protagonizada por Owen Cooper, a produção narra a história de Jamie Miller, um garoto de 13 anos acusado de assassinar uma colega de escola. A trama se destaca por sua técnica de plano-sequência, que intensifica a sensação de claustrofobia e tensão emocional.
Principais problemáticas abordadas:

  • Violência juvenil e cultura digital: A série explora como subculturas online, como a “incel” e o movimento “red pill”, influenciam negativamente os jovens, promovendo discursos de ódio e misoginia.
  • Bullying e cyberbullying: Jamie é retratado como vítima de bullying escolar, evidenciando como essas experiências podem afetar profundamente a saúde mental dos adolescentes.
  • Parentalidade e comunicação familiar: A narrativa destaca a dificuldade dos pais em estabelecer vínculos emocionais com os filhos, muitas vezes reproduzindo padrões de violência e negligência.
  • Influência das redes sociais: A série mostra como a exposição precoce a conteúdos digitais pode moldar negativamente a percepção das/dos jovens sobre o mundo e suas relações interpessoais.

Apesar de sua abordagem impactante, Adolescência tem sido criticada por alguns espectadores, especialmente jovens, que a consideram exagerada e mais voltada para os pais do que para os próprios adolescentes. Além disso, o título da série foi questionado por sugerir que a adolescência, como fase da vida, está intrinsecamente ligada a comportamentos violentos, o que pode reforçar estigmas e preconceitos.
Em resumo, Adolescência é uma produção provocativa que convida à reflexão sobre os desafios enfrentados pelas/os jovens na era digital, destacando a importância de uma comunicação aberta e empática entre pais, responsáveis, educadores e adolescentes.

(In)Concluindo…

Diante das múltiplas vulnerabilizações enfrentadas na adolescência, evidencia-se a urgência de uma atuação articulada entre profissionais da Saúde, da Educação, Justiça, Assistência Social e das Políticas Públicas para promover cuidados integrais à saúde mental juvenil. As análises apresentadas por Delboni (2025) e os dados da Organização Mundial da Saúde (2022) e da PeNSE (2021) revelam o peso emocional que adolescentes carregam ao tentarem compreender suas emoções e transitar por um mundo cada vez mais complexo. Nesse cenário, o suporte familiar, comunitário e institucional torna-se não apenas desejável, mas fundamental para mitigar os efeitos adversos que afetam o bem-estar psíquico.

As violências escolares, como o bullying e o cyberbullying, retratadas nos dados do IBGE (2019) e do Anuário Brasileiro de Segurança Pública (2024), revelam uma realidade alarmante que requer respostas concretas. A recente aprovação da Lei nº 14.811/2024 demonstra um avanço na responsabilização do Estado e da sociedade frente à proteção infantojuvenil, reconhecendo o impacto direto dessas violências sobre a saúde mental. A promoção de ambientes escolares seguros, aliados a uma educação em sexualidades estruturada e inclusiva, conforme proposto por Meyer (2003) e pela UNESCO (2018), representa um passo essencial na construção de uma adolescência mais saudável e respeitosa com as diversidades.

Outro ponto crucial discutido é a patologização da adolescência, conforme alerta Amarante (2020), que nos convida a refletir sobre os riscos da hipermedicalização de comportamentos e emoções próprios desse ciclo da vida. A expansão e o fortalecimento de serviços como os CAPSi, conforme dados do Ministério da Saúde (2023), são iniciativas necessárias para garantir cuidado contínuo e territorializado, em consonância com os princípios da Reforma Psiquiátrica, da Atenção Psicossocial e da Luta Antimanicomial. A prevenção deve ser pensada de maneira intersetorial e comunitária, como sugerem as diretrizes da metodologia INSPIRE (OPAS, 2016), reforçando que soluções duradouras envolvem o fortalecimento das redes de cuidado e a valorização da escuta ativa dos adolescentes.

Assim, promover saúde mental na adolescência vai além da clínica individual: é tarefa coletiva, que requer políticas públicas comprometidas, práticas inclusivas, escuta sensível e ações educativas libertadoras.

Como nos lembra o grande mestre Paulo Freire: “Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção”. É nesse espírito que devemos construir os caminhos possíveis de cuidados com as juventudes, respeitando suas potencialidades, diversidades e capacidade de transformação.

 

Referências Bibliográficas:
– AMARANTE, P. Saúde mental e atenção psicossocial. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2020.
– ANUÁRIO BRASILEIRO DE SEGURANÇA PÚBLICA. Fórum Brasileiro de Segurança Pública. São Paulo: FBSP, 2024. 404 p. Disponível em: https://forumseguranca.org.br/wp-content/uploads/2024/07/anuario-2024.pdf
– BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Saúde Mental. Brasília, 2023.
– BRASIL. Lei nº 14.811, de 12 de janeiro de 2024. Altera a Lei nº 8.069, de 13 de julho de 1990 (Estatuto da Criança e do Adolescente), para instituir o crime de bullying e cyberbullying, e dá outras providências. Diário Oficial da União: seção 1, Brasília, DF, 12 jan. 2024. Disponível em: https://www.in.gov.br/en/web/dou/-/lei-n-14.811-de-12-de-janeiro-de-2024-537300944
– BRASIL. Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI). TIC KIDS ONLINE BRASIL – Pesquisa sobre o Uso da Internet por Crianças e Adolescentes no Brasil. São Paulo, 2024. Disponível em: https://cetic.br/pt/publicacao/pesquisa-sobre-o-uso-da-internet-por-criancas-e-adolescentes-no-brasil-tic-kids-online-brasil-2023/
– DELBONI, C. As dores da adolescência: como entender, acolher e cuidar. 1ª ed. – São Paulo: Summus, 2025. 176 p.
– FRANCISCHINI, R; NETO, MOS. Enfrentamento à violência contra crianças e adolescentes: Projeto Escola que Protege. Revista do Departamento de Psicologia – UFF, v. 19 – n. 1, p. 243-252, Jan./Jun. 2007. Disponível em: https://www.scielo.br/j/rdpsi/a/Vtzhb4Qws89hwqTkwhp9JGQ/
– IBGE. Coordenação de População e Indicadores Sociais. Pesquisa Nacional de Saúde Escolar (PeNSE) Rio de Janeiro: IBGE, 2021. 162 p. Disponível em: https://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/livros/liv101852.pdf
– MEYER, IH. Prejudice, Social Stress, and Mental Health in Lesbian, Gay, and Bisexual Populations: Conceptual Issues and Research Evidence. Psychological Bulletin. Vol. 129, N° 5, 674–697, 2003. Disponível em: https://psycnet.apa.org/fulltext/2003-99991-002.pdf
– OBSERVATÓRIO FEBRABAN/IPESPE. Bullying e Cancelamento: Impacto na Vida dos Brasileiros. FEBRABAN/IPESPE; Junho 2022. 57 p. Disponível em: https://ipespe.org.br/pesquisa-febraban-ipespe-bullying-e-cancelamento-impacto-na-vida-dos-brasileiros/
– OMS – Organização Mundial da Saúde. Saúde Mental dos Adolescentes. OPAS/OMS, 2022. Disponível em: https://www.paho.org/pt/topicos/saude-mental-dos-adolescentes
– OPAS – Organização Pan-Americana da Saúde. INSPIRE: Sete Estratégias para Pôr Fim à Violência Contra Crianças. Washington, D.C.: OPAS, 2017. Disponível em: https://www.unodc.org/documents/justice-and-prison-reform/Child-Victims/Executive_Summary-_Portuguese.pdf
– PATEL, V. et al. Transforming mental health systems globally: principles and policy recommendations. The Lancet, Volume 402, Issue 10402, 2023. Pp. 656-666 Disponível em: https://www.sciencedirect.com/science/article/abs/pii/S0140673623009182
– RESNICK, MD et al. Protecting adolescents from harm. Findings from the National Longitudinal Study on Adolescent Health. JAMA. 1997;278(10):823-832. Disponível em: https://jamanetwork.com/journals/jama/article-abstract/418137
– TWENGE, JM; CAMPBELL, WK. Associations between screen time and lower psychological well-being. Preventive medicine reports. Vol. 12:271-283, 2018. Disponível em: https://pmc.ncbi.nlm.nih.gov/articles/PMC6214874/
– UNESCO. International Technical Guidance on Sexuality Education. Paris, 2018. 139 p. Disponível em: https://unesdoc.unesco.org/ark:/48223/pf0000260770

2 Comentários


  1. Importante texto para ser refletido e compartilhado.Parabéns, Prof. Cláudio Gruber Mann

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